quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Enamorar...

Lágrimas que consolam
um coração amargurado
despedaçado pela dor das incertezas
vividas no dia a dia
de uma sublime paixão
nem sempre correspondida.

Correspondida nem sempre
Se perfaz duma paixão.
Certamente no dia-a-dia
É construído um castelo
De sentimentos e sem dúvidas
Que os corações batem juntamente,
E nenhuma lágrima derramada...

Música urbana de uma nota só
que rima com a dor
de uma cruz, de um crucificado,
sonoro na lamentações de um sax desafianado

Desafinar a vida, não é uma cruz...
Como muitos pensam das lamentações
Que sofrem, mas a rima da vida
Tem dor, e a beldade do sentir paixão
Numa nota sentida no coração...

Poema transubstanciado em um momento
de aflição, onde as lágrimas de sangue
que brotam de uma Maria lançada
a graça de um salvador
que muitas vezes parece
não salvar ninguém.

Ninguém se salva pela vontade
Única do outro, tem que querer
A graça de servir o amor que nos
Lança no perfume duma flor.
Que nada tem de sangue e lágrimas,
Nem desespero de sentir o amor
Descrito num breve poema da vida...

Ternura no momento do aceito
levantado na esperança do sim
quase perfeito, purificado nas estações
que parte rumo ao sono eterno
de um amor enlouquecido e totalmente utopico,
que parece nunca ter fim...

Fim não existe no amor enlouquecido
De paixão nas entranhas da utopia...
Nem é sonho, mas a realidade perfeita
Das quatro estações da natureza...
Só o sim pode prenunciar a comunhão
Da expressão da ternura momentaneamente...

Amar é tão fácil...
É só deixar o coração bater...

Dueto de Walter e Catherina

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