domingo, 29 de março de 2009

Norreno

Supremo esplendor de cosmos
Implante o caminho do elo
Da trauma da ciência,
Que espelha a séria
História do inexistente belo
Que marca a vida dos humanos....

Arte sanguínea é um momento plasmo...

Conhecimento, alma de quem debate....

Enigma da serpente terrena...

Encanto do ser dócil....

Universo sem deixar de luzir...

Inspiração do ar que se inala...

Escrituração das linhas quimeras...

Runas, iniciais do princípio mapa...

Lavoura para saciar o corpo...

Finado para se descansar do mundo...

Oriundo da pátria
Desejado por todos
Idolatrado
Na sua nação.

Catherina

quinta-feira, 26 de março de 2009

"Poema em inglês"

Why you can’t do
Ordinary things in
Real world?
Learn to listen
Deep in your heart!

And forget everything
Recorded in the mind
Translating the soul.

Find you in the place
Replete of friends,
Imagination in your pen
End the situation of
Nothing to do and start
Doing the letters
Still eternity……

Catherina

quarta-feira, 25 de março de 2009

Beijo

Fujo de ti, com a ternura
Atormentada que me consome
Em não te deixar tocar
Nos meus lábios aos teus...

Fuga encantada pelo clima
De jogo e mistério, onde
Se encontra os nossos corações
Perdidos na bebida da paixão...

Olhar é somente a doçura
Do nosso calor, que jamais
É alcançado por um
Singelo e comprovador beijo...

Agarras-me com alma
E com vigor roubas-me
O meu afecto pelo límpido
Sentimento do nosso beijo!

Catherina

segunda-feira, 23 de março de 2009

…Dança dos opostos…

Dia de lua cheia de alma
Perdida na sombra
Duma paixão que
Desnuda o corpo….

Esmaga a mágoa de existir
…provocando a demência…o cair!
Ferido no ventre oh! Clemente devir
Que rasgas o poder da eloquência!

Alma que se fica
Na sombra dum beijo
Quimera somente duma palavra
E corpo se une a ti…

Parindo as dores de outrora
Aquelas que não partiram no tempo devido
Saboreio os credos, repudio os amores
(nas sombras, nos dialectos mudos)
Alma negra saboreia esse teu rito! E chora

Beijo…
Palavra…
Tu?

Esmago o morfema
…a ilusão do agora!
Visto, andrajo-me oh! Dilema…
Deste nada sentir, nesta maldita hora.

Não fica na tua áurea
Que se atrave
A permanecer
Em mim!

Não ficam as mãos, o corpo, nem a alma
…desprezo os resto, impuros vegetativos
Nem o tempo dá a alegria…a calma!
Neste inferno, nesta cruz…
… que corrói os pensamentos lascivos
…pensamentos opostos da vida…

Dueto de Gothicum e Catherina

blog do Gothicum - http://gothicum.blogspot.com

sábado, 21 de março de 2009

Sofisma

Sou hoje a verdade e a mentira que havia deixado
nas fotos envelhecida em cima da prateleira sem abrigo,
sou o ontem,
sou o amanhã vazio,
minha voz silenciada pelo coração partido...

Sou outrora a herdade do ser que foi partilhado
Nas pitorescas lembranças apagadas no rio,
Sou o hoje,
Sou o infinito perdido,
Em que sinto deveras musical dividido...

Sou a fidelidade desse amor que deixa mensagens
doentias espalhadas por ai,
sem raça, às vezes sem graça,
às vezes chato,
confessando a si mesmo que o amor
que sinto não tem pressa,
mas sofre com toda fúria que você sabia...

Sou a marca do sentimento deixado no mundo
Doente que não se cura a si,
Sem sentido, dose sem sorriso,
Dose aborrecido,
Orando à Luz o interior
Que invade o elo do liso,
Mas rasgando as vestes do dia....

Sou um pedaço da raiva e do carinho,
do sorriso que transformei em hino,
do caminho que sobrou dos encontros perdidos
no silêncio da casa de olhar triste
mas cheio de amor...

Sou mescla do meu próprio caminho,
Do passo que me encaminhei sozinho,
Do passado perdido nas entraves sonhadas
No passeio à margem de ser
Mas simplesmente apaixonado....

Sou aquela dor que no coração se expande
e com sorriso apaixonado sonha os melhores momentos,
as tempestades banhadas sem pressa,
o sofisma de um eterno sonhador
que só o amor da amada interessa...

Sou eu, que se apresenta em sonho
E atravessa o oceano para buscar,
As quimeras de um beijo,
O dolo de não o ter
Que só obter, reside o eixo....

Sou o namoro proibido,
o sorriso envelhecido em tonel sem abrigo,
o Adão sem sua maça,
a vontade sem barulho,
a promessa sem poesia,
por um dia melhor
esqueço que não importo a frase de efeito
que não foi dita nas profundezas do mundo...

Sou a paixão terrena,
A terna sensação de ser írene,
A união de não o ser,
A fogoça de sentir,
O dito em escrita,
Por algo sumido
Reflicto o momento de rotura
Que não se parte num simples instante....

Sou a música que toca na vitrola,
o cheiro forte de saudade onde
conto a farsa de uma vida silenciada
nas preces mal resolvida,
da saudade que ficou em uma
opinião silenciada em sua fala de fim de semana....

Sou o espelho que te vês,
O solar que te aquece
E onde fica a tua pele fria
Nas linhas do horizonte,
Da perdição de um olhar
Devoto de uma palavra oculta....

Sou a lágrima irmã de um Francisco de Assis
que não levou consigo o rosto
jovem da amada Clara de Assis,
o apaixonado que finge não se importar
com o que é dito nos olhos doente
de um cometa que segue sem rumo...

Sou o nada de uma dor
Que aparenta ser amor
Jovem que batalha assim,
Num acto de compaixão
Com o intuíto de vencer, mas
De um louco que tudo tem....

Sou um eterno apaixonado
que pendurado no nosso amor
espera no ultimo recado
à resposta que interessa
o sim que tanto busca
o encontro fatal do dia seguinte
à eternidade caçada
na mulher inundada de sentimento
por mim....

Sou a alma da água bebida
Que te embebedas com ardor
Espera por mim ferida
À porta do meu coração
O não chegou para nós
Envolvido no teu lenço de seda
Entregue por somente ti
Na minha fruta paixão,
Por um segundo....

Dueto: Catherina e Walter Cintra (brasiliadf)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro

Passo do universo de gentalha
Sem se deixar de se ver,
Pormenores ocultos dos estatutos
Que me embriagam dos seus estados.

Malfeitos de carácter, senhores
De boa gravata suavizam odores
Do nada ser e eis que comportam-se
Como pavões de seda soberba.

Suas veias não disfarçam o ente
Do fado que percorrem centenários
Das perdas do velho restelo.

Memória escaldada nos plumados
Marcantes dos altivos efémeros
De coisa alguma feita.

Catherina

P.S. Homenagem ao Paulo Monteiro ao seu poema «Canalhas»

quinta-feira, 19 de março de 2009

Re: Quase Cavalheiro Procura Senhorita

És tu, ó cavaleiro terreno
Que sem século algum
Prenuncia a exposição
Do seu pobre coração??

Por quem procuras
Nestas linhas ardis
Senão a donzela
Que te acalme o coração!?

Sabes pois, como ela é
No seu embalo de ser…
Somente desconheces
O seu rosto desenhado…

Quem será? Tu, ela….
Ninguém te responderá com
A verdade dum beijo
Que somente estremece
Num olhar da certeza
Dum breve sentimento.

Busca esse beijo
Na oculta noite, pois
É no brilho da lua
Que mostrará a tua donzela.

Catherina

P.S. Homenagem ao Giraldoff

quarta-feira, 18 de março de 2009

Desert's Flower

The wind blow
Strongly that
The little stones
Dancing between them.

The vision shows
Only mountains
Of absolutely nothing.

In a piece of
That hot fire,
One seed is
Growing up.

That place don’t
Have conditions
For her survive
But she wants to live.

She gets what she
Needs to be fragile,
In the deep of
The heart of love.

The time pass
And she is being
A beautiful thing.
Therefore that
All that atmosphere
Try everyday to
Finish with her.

At the end
The important thing
Is that she becomes
A simple flower
And her future
Is being in
The sun desert.

Catherina

segunda-feira, 16 de março de 2009

Carimbo do Destino

Melancolia de uma dor que começa
dentro do coração...
pobre peito dolorido
que espera a parada de um cardiograma
para ser enterrado na morada eterna
do agora e do pra sempre.

Mágoa sentida em ti
Na tua perdição de me ter....
Sem o deixar de negar
O sentimento que o teu coração
Bate por mim, deveras arrepiante
De saber que é em cada segundo.

Um paraíso em passos largos
que o mundo faz dançar
dentro de lagrimas impostas
por uma mentira destruidora
de noites inteiras...

Teu sorriso transforma o belo
Do negro pressentimento
Que tudo é uma simples dúvida
E que pode contar com a mistura
De uma pena de mágoa da vida....

Maçante é a busca de uma verdade
ofendida no dilacerar de uma
comunicação off line.

Presença imaculada sem
Ti perdida na imensidão
Duma breve indagação.

A noite, chuvas e chuviscos mostram
a importância da lua em volta de estrelas
apagadas em um interruptor carnal
que faz morrer de dor... de amor
toda a sensação de um dia
ter sido feliz!!!

O dia, luzes que nos aquecem
O corpo, deixando o sol sendo
Mestre de peregrinação duma sensação
Que nos une e desune num piscar
De toque.... Sabendo que teve
O nosso doce fado!!!

Dueto de Catherina e Walter Cintra (Brasiliadf)

domingo, 15 de março de 2009

Acordo Ortográfico

Apesar de pensar que a língua deve evoluir, também penso que deve ser com o seu tempo e circunstâncias. Assim sendo, não sou a favor da aplicação do Acordo Ortográfico.
Por isso, continuarei a escrever o português que conheço. E aperfeiçoar-me nas minhas falhas para alcançar o português correcto.

Todos que comentarem aqui devem escrever com o português de Portugal ou com o português de outro país dos Palop.
Quem estiver a favor com o acordo..... Por favor, tenha cuidado com certas regras, pois posso não entender a escrita. :-)

Catherina