sexta-feira, 20 de março de 2009

Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro

Passo do universo de gentalha
Sem se deixar de se ver,
Pormenores ocultos dos estatutos
Que me embriagam dos seus estados.

Malfeitos de carácter, senhores
De boa gravata suavizam odores
Do nada ser e eis que comportam-se
Como pavões de seda soberba.

Suas veias não disfarçam o ente
Do fado que percorrem centenários
Das perdas do velho restelo.

Memória escaldada nos plumados
Marcantes dos altivos efémeros
De coisa alguma feita.

Catherina

P.S. Homenagem ao Paulo Monteiro ao seu poema «Canalhas»

Sem comentários:

Enviar um comentário