sábado, 18 de abril de 2009

Na Escuridão da Noite

Bate o vento entre as folhas
Como se ilhas elas fossem,
Perdendo a estalagem do rumo e adormecendo
Ao deslumbre do dendo, que enrosca o visitante…

Sons da floresta embalam
O novo bebé e fulminam com doçuras
Àquele ser, outroras pertencente ao lugar…

Mimos encantam a fauna, que buscam
Eternizar a noite e furam pela flora
Na descoberta da tora para o imortalizar…

Aventura desafortunada pela perda
Da luz da lua lerda, que dera posição
Ao sol… Insatisfação seria assim plena…

O visitante não encontra a meiguice
Do seu sonho, mas plenguice seria pensar
Que tinha havido zelar por aquele paraíso…

Assim seria mais uma noite
Em que nada de açoite marcaria
O visitante que iria na comoção
Da escuridão da noite…

Catherina

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