sábado, 11 de abril de 2009

Vinte e um.....

Um dia de nascer
Numa tarde solerenta
Acabada de mergulhar
Na cristalina água.

Assim se constata
A dureza da realidade
Feita de armadura hastata,
Sem ter a doce vivacidade.

Dia novo de compaixão
Anunciado por um abanão
Duradoiro por uma crença,
Que iria ser guerra tença.

Momento solene de alma
Anunciada estima de espírito,
Sem atrito de estremo imperito,
Mas capaz rito de formosa palma.

Adormece a lua
Enevoada pelas estrelas
Cintilantes e eis que termina
O dia da floresta escrita……

Catherina

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