quinta-feira, 7 de maio de 2009

Nojento

Raspas da ferradura caliente da brasa
Angústia da destruição do ser,
Que gela ao som do vento e marca
Na pedra rústica a letra do sangue.

Mércula da anciã que foca o nada
Por tudo, e assim, se vai sem
Saber o quê, que se quer
Da alma inquieta do pudor.

Coisa alguma pode ser declarada
Pela escrita vocal que se emerge
Em funda da imensidão vazio
Do olhar sem sentido de aquém....

Repelente da constatação do acém
E escondido na era oculta de sentimentos
Que nada embala a água doce
Do mar fino da montanha vistosa.

Catherina

Sem comentários:

Enviar um comentário